sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tocou a campainha

Eu estava esperando
O tempo passar
Para algo bom acontecer
Mas a campainha tocou

As portas daquela casa
Eram abertas
Nunca fechavam
Não importava
Simplesmente, abria
E saia para o jardim

Sentada
Olhando o que já havia feito
Pôs-se a chorar
Quando viu que
Sua bela rosa
Havia fenecido

Alguém tocara a campainha
E a mulher
Observou pela janela
E tudo parou

Eu estava esperando
Alguma coisa acontecer
E me fazer escrever
Mas a campainha tocou

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Alguma coisa

Era uma coisa estranha
Tinha cheiro de nebulização
Ou soro, ou hospital
Talvez flores

Ele era legal
Mas foi embora,
Talvez ele volte amanhã
Ou depois,
Agora ele está na parede, ocupado

Ele pensa
Mas ao mesmo está no vento
Ele está caminhando, mas está parado
Amanhã ele chega, ou não

A menina está regando o jardim
Esperando
Ela espera por algo qualquer
Ou uma visita

O café está pronto
O bolo está quente
Está nublado

Talvez amanhã chova
Ou durante à noite
O vento está quente

Meu terapeuta foi embora
Me deixou na sala de espera
Talvez amanha ele volte
Ou depois.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Caixote

    Mexendo em caixotes antigos, com coisas de mais de 15 anos atrás, encontramos documentos tais como cartas para meu pai e cartas que ele próprio escreveu. Porém, havia uma que fazia parte de uma entrevista de emprego na qual meu pai devia fazer uma autobiografia falando sobre sua infância até a data em que o documento foi escrito, provavelmente escrito entre 1988 e 1990.
    Ler e ver todas aquelas coisas deixam uma saudade enorme. Inexplicável, talvez. Uma pena não ter descoberto essas cartas antes. Cartas que contam a história dos meus pais.
    Bom, a autobiografia está publicada no blog da minha irmã, abaixo o link:

http://blogdamarcelatorres.blogspot.com.br/2013/01/memoravel-com-m-de-marcelo.html

Espero que gostem e aproveitem para ler mais postagens do blog dela, que são poesias e são lindas.


                                                                              Obrigada por ter lido,
                                                                                      Paola D.B. Tôrres.
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

''Às vezes a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé''
                                                                                   Steve Jobs

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Seus conceitos mudam.

     A vida seria perfeita se existisse controle, controle de tempo, controle de pensamento, controle de fala, controle de pessoas... E por aí vai. Algumas pessoas talvez não concordem com isso, essas pessoas tem pensamentos diferentes, mas afinal, no mundo ninguém tem pensamento igual. Obviamente crê no que pensa.
    Às vezes, é estranho saber que as pessoas tem o mesmo pensamento que tu, ruim é quando ela imita, fala o mesmo que tu dizendo ser autora do pensamento, da fala. Essas pessoas não tem real personalidade. Me pegunto qual a graça de não ser você mesmo, ser os outros.
    Na minha opinião é absolutamente estranho saber que um dia as pessoas morrem e param de pensar!? Para saber, bem vocês sabem...Porém, é o descanso eterno dos pensamentos, talvez é claro. As pessoas não param de pensar. Umas tem facilidade em falar, expressar os pensamentos, outras tem certa dificuldade. Mesmo assim, nem todos pensamentos são expressados.
    Tem aquelas pessoas que se fazem muitas perguntas mentalmente, elas elaborem as respostas muitas vezes. Confesso que sou assim . É totalmente, completamente, absolutamente atormentador.
    As pessoas, tem seus ''altos e baixos'' no pensamento também, hora pensam pouco, hora pensam muito, tanto que se confundem muitas vezes. É difícil esclarecer tudo. Muitas vezes a dúvida, a ''falta ou alta de pensamento'' deixam o humor diferente. O fato é: as pessoas vivem e com o tempo seus conceitos mudam, por muitos motivos, não importa idade, as pessoas tem seus conceitos quanto as coisas pessoas e etc. E com os fatos que acontecem na vida eles mudam. Não é a toa que esse blog se chama Insight.

                                                      Bons pensamentos

                                                                              Paola D. B Tôrres.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

12 meses/ 54 semanas/ 366 dias/ 9784 horas


Para começar, gostaria de dizer que estou escrevendo esse texto em homenagem ao meu querido pai. Hoje está fazendo 1 ano que ele morreu. Comecei a escrever esse texto em Abril, porque quero e espero que ele tenha ficado muito bom,
            Há um ano atrás aquela quarta-feira angustiante, eu não sabia direito o que estava acontecendo, tudo tão rápido. Eu não podia falar com meu pai, mas parecia que ele estava presente. Como queria fazer alguma coisa por ele...
            Eu não sei bem como escrever bem esse texto mas como disse anteriormente, quero fazer uma homenagem ao meu querido e grande pai. As pessoas que puderam conhecer bem ele, sabem a pessoa extraordinária que ele era.
            Durante 1 ano eu percebi, quanto tempo eu perdi, podia ter visto mais meu pai. Podia ter elogiado, dizer o quanto eu amava ele. Me arrependo muito, muito mesmo, mas sei também que pude aproveitar durante dez anos.
            Como eu ia dizendo anteriormente, no dia 18 de Maio, até alguns dias antes, achava que quando diziam que sentiam dor no coração de tristeza era mentira, mas infelizmente tive de sentir isso. Eu não acreditava em nada que estava acontecendo, de outra forma sabia, porém não queria crer.
            A partir das vinte e duas horas e alguns minutos (ou muitos minutos, não me recordo bem) do dia dezoito, um pesadelo virava realidade. Um pesadelo, o mesmo pesadelo que eu havia tido várias noites. Meu pai, meu melhor amigo, havia falecido. As pessoas diziam para não pensar necessariamente na morte dele, como ele estaria no dia seguinte. Como eu agiria com o resto dos anos. Desde lá, penso em escrever algo em homenagem a ele.
            Conforme os dias lentamente iam passando, ia tendo sonhos, pesadelos... Acordava achando que ele estaria ali, bem na minha frente. E todos os dias eu penso nele.
            O tempo vai passar, mas não vou e nem quero parar de pensar nele, além de que ele é uma pessoa difícil de esquecer. Não me conformo que a vida continuará passando sem ele, é claro que valorizo muito os meus familiares, mas desde pequena pensava que o teria por perto nas situações futuras. Me via muito parecida psicologicamente e até mesmo um pouco fisicamente com ele.
            “O tempo vai passar...”. Era isso o que eu mais ouvia. Mas acho que não era bem isso o que eles queriam ter dito. Até mesmo porque se fosse, eles não teriam razão, pois o tempo não vai mudar isso. Não vai mudar a saudade e a tristeza que eu sinto. Não estou dizendo que não vou ser feliz (talvez totalmente não), mas que o tempo não vai fazer com que eu sinta menos saudades.
            Sempre penso em “imagens”, “mini-filmes”, quando penso nos dias que passei com meu pai. Mas sempre vem na memória uma imagem, eu junto com meu pai, na última manhã que passei com ele. Meu pai com um olhar meio triste. Me recordo muito bem daquele dia. Ele havia me convidado para assistir televisão. Eu havia respondido que só iria ver uma coisa no computador e depois iria para lá. Ficou aquele olhar de “tem certeza?”, aquele olhar triste.
            Lembro-me também dos dias bons, muito agradáveis, confortáveis, divertido... Ah! Como eu quero que esses dias voltem...
            Acho que estou chegando ao fim do meu texto, então resumindo: meu pai era uma pessoa extraordinária, maravilhosa, um ótimo pai, acho que ele merecia esta homenagem, na verdade acho que ele merecia mais... Hoje foi um dia muito difícil para mim, e garanto que foi também para todas as pessoas que amavam ele.
            Enfim, não sei se achei as melhores palavras, mas acho que consegui fazer uma pequena homenagem a tua pessoa, querido pai. 


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

QUE BRASIL É ESSE?

   
    Que Brasil é esse?
    Que Brasil é esse?
    Era amor e carinho,
    hoje é só violência
    e muita falta de vivência.
  
    Que Brasil é esse?
    É um país chamado Brasil?
    Não, é um entre mil.
    Se os que mudaram o país para melhor,
    ficariam descontentes,
    e, do que viram, descrentes.
   
    O paraíso,
    com sua beleza tropical,
    está entre o bem e o mal.
    Acabou!

PS.: Escrito pelo meu amigo João Vitor F.M. do blog Aviões e Cia.